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terça-feira, 20 de setembro de 2022

𝗕𝗹𝗼𝗴 𝗝𝗦 - TRUCULÊNCIA! Empresária desmaia após levar um tapa na cara de um policial no estado do Goiás; "estou traumatizada depois do que aconteceu". Confira

Uma empresária de 35 anos que desmaiou após levar um tapa de um policial militar disse que está traumatizada depois do que aconteceu, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. As imagens mostram um tumulto perto da mulher, que é agredida e cai logo em seguida (assista acima).

“Medo, porque eu tenho medo. Pelos meus filhos, pela minha família”, disse a mulher, que não quis se identificar.

Por não ter o nome divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa do policial para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.

Em nota enviada ao g1, a PM informou que não compactua com tal desvio de conduta, que determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) e que afastou o policial militar da função operacional até o final da apuração.

O caso aconteceu na segunda-feira (19). A mulher explicou que a confusão começou porque o marido dela, que trabalha com a venda de verduras, foi ao Ceasa, no Setor Sul Jamil Miguel, cobrar uma dívida de cerca de R$ 20 mil. O homem falou que subiu na cabine do caminhão do devedor para cobrá-lo.

O casal afirmou que o devedor resolveu chamar a polícia. A mulher disse que foi agredida porque estava filmando o marido ser preso, e que o PM tomou o celular dela para apagar o vídeo.

“Ele [o policial] falou que não era pra mim [sic.] filmar, foi lá e apagou a filmagem. Logo em seguida outro policial veio até mim, me mandou calar a boca, me xingou de vários nomes e falou que, se eu não calasse a boca, que ele ia me dar um tapa na cara”, contou a empresária.

O marido da vítima foi encaminhado à delegacia. Por conta da briga, o homem prestou depoimento e pode responder por desacato.

“Ele não poderia ter feito isso, ainda mais por eu ser mulher. Eu errei em ter falado, mas ele errou muito mais em me dar o tapa", finalizou a mulher.

A Polícia Civil informou que, como o crime aconteceu com o policial em serviço, o inquérito deve transcorrer na Polícia Militar, por se tratar de um crime militar.

G1 

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