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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Blog JS - CBF UM CASO PERDIDO! Pouco mais de um mês após ser eleito o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues Gomes, enfrenta uma série de denúncias de má gestão. Confira

Pouco mais de um mês após ser eleito o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues Gomes, enfrenta uma série de denúncias de má gestão, que vão desde a contratação da empresa da filha para fornecimento de produtos de higiene para a CBF, até a nomeação do genro para cargo de direção no futebol brasileiro.

Em uma denúncia enviada ao Conselho de Ética da CBF, a empresa em que a executiva de vendas, Rafaella Galvão Brandt, filha dele, foi contratada para o fornecimento de kits de higiene durante um evento da entidade sobre a conscientização para a prevenção ao câncer de mama. Raffaela postou nas redes sociais fotos dos kits onde era possível visualizar o logo da CBF. A denúncia não menciona valores, mas aponta que a compra fere o código de ética da entidade.

A CBF informou que a aquisição destes kits cumpriu todas as etapas e verificações previstas na política de governança e conformidade da entidade.

Ednaldo também teria se utilizado de contratos da CBF para presentear presidentes das federações de futebol pelo Brasil para comprar votos para a eleição em que ele foi eleito ao cargo máximo do futebol brasileiro. Um desses contratos foi celebrado com uma montadora de veículos. O documento narra que diversos carros que faziam parte desse contrato com a CBF foram enviados para dirigentes às vésperas das eleições.

Sobre esse fato, a CBF informou que desconhece uso político e que “desde o início do contrato de patrocínio assinado entre a CBF e a Fiat, em 2019, a contrapartida recebida em veículos é distribuída anualmente aos integrantes da estrutura do futebol brasileiro.

Durante o mandato interino, Ednaldo teria nomeado o genro, Gabriel Brandt, para ser um dos representantes da CBF junto à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Desde então, Brandt ocupa o cargo de delegado de futebol e recebe, além dos pagamentos por partida em que atua, verbas para hospedagem, alimentação e deslocamento.

A CBF, por sua vez, informou que mesmo sem ser funcionário da entidade, Brandt já prestava serviços desde 2013 em outros cargos e que a indicação dele para atuar em jogos da Conmebol aconteceu antes da posse do atual presidente da CBF.

CNN

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