A Operação Lava Jato poderá interferir nas eleições de 2018 aqui no Rio Grandedo Norte. Pelo menos essa é a opinião de cientistas políticos que falaram aoAgora Jornal. Para eles, com o evidente envolvimento do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, e os processos pendentes que devem ser julgados até o próximo ano pela Justiça Federal, poderão afetar tanto a composição das coligações quanto uma possível candidatura própria ao Governo do Estado.Para Daniel Menezes, que é Doutor em Ciência Sociais e professor da UFRN, a operação do Ministério Público Federal de Curitiba pode afetar também, o senador José Agripino Maia, caso opte pela reeleição. “O PMDB está fortementeimplicado, e também integrantes do Democratas foram citados nas delações.A Lava Jato pode terminar de inviabilizarde vez a postulação do senador José Agripino caso ele tente ser candidato ao Senado”, disse ele, ponderando se o cenário irá favorecer o governador Robinson Faria (PSD) caso seja candidato à reeleição.“Se isso favorece Robinson, é uma coisa que a gente tem que acompanhar melhor. Mas em caso de o PMDB caminhar para uma candidatura de oposição, favorece sim”, concluiu.O cientista político Bruno Oliveira concorda com Daniel. Para ele, em um cenário ainda distante para as eleições de 2018, Robinson seria o principal candidato, uma vez que a chapa de oposição estaria desgastada perante a opinião pública. Chapa essa liderada porCarlos Eduardo, e que teria os senadoresJosé Agripino e Garibaldi Alves como candidatos à reeleição para o Senado.“Acho que Robinson certamente será candidato a reeleição, e vai ser um candidato forte. Quem vai disputar com ele, não sabemos. O potencial candidato adversário dele, é o prefeito Carlos Eduardo (PDT), mas sendo um Alves candidato ao governo, tendo como colegas de chapa Garibaldi, que é um outro Alves, e José Agripino, será que vaisair com competitividade mesmo com tanto desgaste dos partidos a nível nacional?”, indagou.Ele ainda citou outros cenários que podem influenciar nas eleições, como aseleições para presidente da República, e outros candidatos que podem surgir, como a senadora Fátima Bezerra (PT), que “teria condições” de propor seu nome.“O PDT, partido do prefeito, pode ter candidato a presidente em 2018, que é oex-ministro Ciro Gomes, e isso vai influenciar também na campanha. Além de outros nomes, como a senadora Fátima. O PT teve todo seu desgaste até o impeachment de Dilma, mas de lá pra cá tem sido esquecido. Será que daqui para eleição ela não chega fortalecida? Pode chegar. Foi eleita com expressiva votação e terá condições de ser candidata”, concluiu Oliveira.
Fonte:Matéria originalmente publicada na Edição nº 4 do Agora Jornal.
Por:JSBLOGUEIRO.
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