O PMDB deverá confirmar nesta terça-feira (29), em uma
reunião do diretório nacional, a ruptura já esperada com
o governo da presidente Dilma Rousseff. A expectativa é
que a decisão ocorra com a consequente entrega de
cargos ocupados por peemedebistas e seus indicados.
Diante do iminente desembarque da base aliada, o
ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, já
apresentou a sua carta de demissão na segunda-feira
(28). O partido ainda à frente de outras seis pastas
(Saúde, Agricultura, Ciência e Tecnologia, Aviação Civil,
Portos e Minas e Energia).
Principal legenda da base aliada, o PMDB detém a maior
bancada na Câmara dos Deputados, com 68
parlamentares. O apoio ao governo, porém, nunca foi
unânime dentro da sigla e as críticas se intensificaram
com a crise econômica e a deflagração do processo de
impeachment.
O diretório nacional do PMDB tem 119 integrantes, mas
com direito a 155 votos – alguns membros têm direito a
mais de um voto, de acordo com o número de funções
que acumulam no partido. A decisão sobre o
rompimento, porém, deverá ser por aclamação, sem
contagem nominal de votos.
Por:JSBLOGUEIRO.