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sábado, 22 de novembro de 2025

Blog JS News | O Ministro do STF Alexandre de Moraes nega "prisão domiciliar humanitária" a Bolsonaro

Poucas horas após determinar a prisão preventiva de Jair Messias Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu uma nova decisão negando os pedidos da defesa para que o ex-presidente cumprisse a pena em "prisão domiciliar humanitária".No despacho assinado neste sábado (22), Moraes julgou "prejudicados" os requerimentos protocolados pelos advogados de Bolsonaro na véspera, dia 21 de novembro. véspera, dia 21 de novembro.

A defesa argumentava que o ex-mandatário necessitava de cuidados médicos especiais, tentado evitar sua transferência para o sistema prisional ou para a custódia da Polícia Federal.

A decisão
O ministro fundamentou que, como houve a decretação de uma nova prisão preventiva — motivada pelo risco de fuga e pela convocação de manifestações por parte de familiares —, o pedido de benefício humanitário perdeu o objeto legal.

"Diante da decretação da prisão preventiva do réu JAIR MESSIAS BOLSONARO [...], JULGO PREJUDICADOS os pedidos de concessão de prisão domiciliar humanitária e autorização de visitas", escreveu Moraes na decisão.A medida encerra, por ora, a estratégia da defesa de manter Bolsonaro no condomínio Solar de Brasília sob alegação de saúde frágil, tese que vinha sendo sustentada também por familiares, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Visitas canceladas
Além da negativa sobre o local de cumprimento da pena, a decisão também invalida uma série de pedidos de autorização de visitas que haviam sido submetidos ao STF. O documento lista mais de uma dezena de petições (eDocs) que foram descartadas pelo magistrado.

Com isso, confirma-se o isolamento inicial do ex-presidente na Superintendência da Polícia Federal, onde apenas advogados constituídos terão acesso imediato.

O Processo
A decisão foi proferida no âmbito da Ação Penal 2.668/DF. Além de Bolsonaro, o processo envolve figuras centrais do governo anterior e da cúpula militar, como os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Também figuram como réus o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem.

Band Jornalismo