Fenômenos climáticos extremos, como seca prolongada, chuvas intensas e deslizamentos, causaram um prejuízo financeiro de mais de R$ 9 bilhões no Rio Grande do Norte entre 2013 e 2024. Desse valor, R$ 4,8 bilhões foram de prejuízos públicos, outros R$ 4,2 bilhões se referem a prejuízos privados e R$ 66 milhões foi a soma de prejuízos habitacionais.
Os números são de um estudo recente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O levantamento traz um panorama do impacto dos desastres naturais em um intervalo de 10 anos. Em todo o País, o estudo indica que o prejuízo financeiro foi de R$ 732,2 bilhões. Segundo a CNM, a coleta de dados ocorreu entre agosto de 2024 e março de 2025, por meio de um formulário online.
A divulgação do material ocorre no momento em que o Brasil recebe a COP30 – a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O encontro começou nesta segunda-feira 10 em Belém (PA) e vai até 21 de novembro, reunindo representantes de mais de 190 países. O governo brasileiro, que é anfitrião da COP, tem defendido que países ricos destinem recursos para combater os efeitos da mudança climática em países em desenvolvimento.
Apesar do valor elevado do prejuízo financeiro projetado, a CNM registra que o prejuízo total foi maior. Isso porque nem todos os municípios que tiveram situação de emergência ou calamidade decretada por causa de desastres naturais informaram estimativa de prejuízos financeiros provocados.
