A formação de um ciclone extratropical resultou no avanço de uma frente fria pelo Sul e Sudeste do país desde quinta-feira (6). Temporais, ventos fortes de até 115 km/h e queda de temperatura são esperados em boa parte do Centro-Sul do país nesta sexta (7) e nos próximos dias. A chuva também atinge pontos do Norte e Nordeste.
🌀De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os ciclones extratropicais são sistemas de baixa pressão atmosférica que surgem normalmente em latitudes médias.
Com a combinação de calor pré-frontal, avanço de frente fria e circulação do ciclone extratropical, há condições para tempestades severas, com destaque para granizo isolado, raios frequentes e rajadas de vento extremas, além de microexplosões pontuais (são descargas violentas de ar que descem de nuvens de tempestade e atingem o solo em linha reta, espalhando ventos que podem ultrapassar 200 km/h).
Mas você sabe como se formam esses fenômenos e por que eles se tornaram mais comuns no Brasil
E os ciclones são sistemas de baixa pressão atmosférica, isto é, regiões causadoras de tempo adverso em grande escala, explica o meteorologista Bruno Bainy, do Centro de Pesquisas Meteorológicas da Unicamp.
"Eles promovem convergência de umidade nos níveis baixos e estão associados a movimentos verticais ascendentes do ar, ambos fatores contribuindo para a formação e o desenvolvimento de nuvens", afirma.
Em outras palavras, um ciclone "puxa" o ar quente e úmido da superfície e joga para cima, formando as nuvens de chuva.
Segundo o meteorologista, são três os diferentes tipos de ciclones:
G1
