Cerca de 2,5 mil agentes cumprem centenas de mandados de prisão e de busca e apreensão. Os complexos da Penha e do Alemão abrigam 26 comunidades. A ação também conta com promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Criminosos colocaram fogo em barricadas pelas comunidades. É possível ver a fumaça escura de vários pontos da região. Traficantes reagiram à entrada dos agentes com tiros e houve tiroteio. Estão sendo usados na operação helicópteros, blindados e veículos de demolição, além de ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate.
Essa é mais uma etapa da Operação Contenção, ação de combate ao avanço da facção pelo Rio. A ação acontece após mais de um ano de investigação e mandados de busca e apreensão e de prisão obtidos pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes.
Quatro suspeitos morreram em confronto, sendo dois da Bahia. Um policial civil foi baleado no pescoço e não resistiu. Sete policiais ficaram feridos, entre eles, um delegado. No tiroteio, outras quatro pessoas foram atingidas, entre elas, uma mulher que estava em uma academia perto do batalhão de Olaria e um homem em situação de rua.
Por causa da operação, cinco unidades de atenção primária que atendem as regiões da Penha e do Alemão suspenderam o início do funcionamento e avaliam a possibilidade de abertura nas próximas horas. Uma clínica da família mantém o atendimento à população, porém, as atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares, estão suspensas.
A Secretaria Municipal de Educação informa que, na região do Complexo do Alemão, 28 escolas foram impactadas. No Complexo da Penha, são 17 unidades na mesma situação.
Um caminhão da Comlurb foi sequestrado por criminosos e atravessado na Avenida Brasil, na altura de Guadalupe. Policiais militares conseguiram liberar a via. Dois ônibus foram atravessados na Avenida Vicente de Carvalho, na altura da estação do BRT.
CBN
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