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sábado, 9 de agosto de 2025

Blog JS News - Corpo de Arlindo Cruz será velado hoje na quadra do Império Serrano, Zona Norte do Rio de Janeiro


O corpo do cantor Arlindo Cruz, morto aos 66 anos nesta sexta-feira (8), será velado neste sábado (9) às 18h, na quadra do Império Serrano, em Madureira, na Zona Norte do Rio.

A cerimônia será aberta ao público e será em formato de gurufim, se estendendo até a manhã de domingo (10), quando ocorre o sepultamento, às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade (Sulacap).De origem africana, gurufim é um tipo de velório com festa, muito comum entre sambistas. É uma tradição que mistura o luto com a alegria, celebrando a vida da pessoa falecida com música, dança e histórias.

Em comunicado conjunto, a família de Arlindo Cruz pediu às pessoas que forem a cerimônia, para que, preferencialmente, usem roupas claras, 'como símbolo da luz e da alegria que ele espalhou por toda a sua vida".Desde 2017, Arlindo estava afastado dos palcos após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. Ele deixa três filhos, Arlindinho e Flora Cruz, fruto do seu casamento com Babi Cruz, e Kauan Felipe.O cantor foi uma das figuras centrais da renovação do samba nas últimas décadas.

Filho de um músico do subúrbio carioca que tocou com Candeia, ele cresceu entre rodas de samba e blocos de carnaval. Sua trajetória se confunde com a história do gênero: nos anos 1980, ao lado do grupo Fundo de Quintal, foi responsável por modernizar o samba de raiz com a introdução de novos instrumentos e arranjos.Ele teve sua vida revisitada na biografia


"O sambista perfeito: Arlindo Cruz", escrita pelo jornalista Marcos Salles e lançada na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em junho deste ano.A obra começa justamente pelos dias que antecederam o AVC, revisitando o momento mais delicado de sua vida. Em seguida, traça uma linha do tempo que leva o leitor à infância de Arlindo em Madureira, no Rio de Janeiro, passando por histórias pouco conhecidas:o pai músico que tocava com Candeia, o convívio com o Esquadrão da Morte, o período em que estudou na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena (MG), e sua estreia no grupo Fundo de Quintal, com o qual ajudou a modernizar e popularizar o samba a partir dos anos 1980.

Autor de clássicos como "Meu Lugar", "O Show Tem Que Continuar" e "O que é o Amor", Arlindo sempre foi mais do que um sambista: foi símbolo de resistência cultural, alegria e ancestralidade.

Sbt News 

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