Ondas de tsunami atingiram países banhados pelo Oceano Pacífico após um forte terremoto de magnitude 8,8 atingir a costa leste da Rússia nesta quarta-feira (30), milhões de pessoas foram orientadas a fugir para regiões mais altas.As ondas atingiram primeiro a Rússia e o Japão e, em seguida, os estados americanos do Havaí, Califórnia, Oregon, Washington e Alasca.
Os alertas de tsunami foram cancelados e caíram para categorias mais baixas na manhã desta quarta-feira, no Havaí, Califórnia e o restante da Costa Oeste dos EUA, mas ondas menores são previstas.Filipinas, Indonésia, China, Chile, Peru, México, Panamá, Ilhas Marquesas da Polinésia Francesa, Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão, Vanuatu e Taiwan também emitiram alertas de tsunami, embora alguns tenham sido cancelados posteriormente.
O terremoto na costa da Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, foi o mais forte do mundo desde 2011, quando um terremoto de magnitude 9,0 atingiu o nordeste do Japão, desencadeando um tsunami devastador.Ele está empatado como o sexto mais forte já registrado.
Ainda é cedo para dizer o quão danosas as ondas de tsunami podem ser, e os impactos iniciais foram mínimos.
Mas especialistas em todo o Pacífico alertam que a escala das ondas pode variar muito em diferentes locais e pedem à população que fique longe do litoral.
As ondas de tsunami também podem continuar a impactar o litoral horas após o primeiro impacto.
O epicentro do terremoto fica a cerca de 119 quilômetros a sudeste da cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky, na Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, a uma profundidade de 20,7 quilômetros, segundo o USGS (Serviço Geológico dos EUA).
Kamchatka, escassamente povoada, faz parte do Anel de Fogo do Pacífico, uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica em ambos os lados do Oceano Pacífico.Dois poderosos tremores secundários de magnitude 6,3 e 6,9 atingiram a Rússia na hora seguinte ao terremoto inicial. Dezenas de outros tremores secundários acima de magnitude 5 também atingiram a região na sequência.
CNN Brasil
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