O céu de Natal amanheceu com névoa nesta sexta-feira (27), chamando a atenção da população para os fatores que podem ter provocado esse fenômeno.
De acordo com o meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, em entrevista à Jovem Pan News Natal nesta sexta-feira (27), a condição foi desencadeada pelas chuvas que atingiram a Grande Natal nessa quinta-feira (26).
O especialista explica que a chuva ficou depositada sobre a superfície e, com o aumento da temperatura ao amanhecer, a umidade passou do estado líquido para o de vapor. Por conta disso, essa umidade conseguiu ficar suspensa na atmosfera, atingindo as camadas com menores temperaturas.
“Essa diminuição da temperatura fez com que houvesse o processo contrário. O vapor se condensou e se transformou em pequenas partículas de água. Então nós tivemos a formação da névoa sobre praticamente toda a Grande Natal”, complementa Gilmar Bristot.
Segundo ele, foi possível observar que, sobre as áreas vegetadas e de floresta, a concentração da névoa úmida foi maior, uma vez que a evaporação é mais eficiente quando a água está depositada sobre as folhas das árvores.
“E com o passar das horas, com o sol esquentando a atmosfera, esquentando o ambiente, acontece novamente a evaporação dessas partículas, deixando o céu claro. Então foi isso que aconteceu. É esse o processo da formação da névoa úmida”, finalizou.
Tribuna do Norte
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