Mais de duas barragens de mísseis iranianos foram lançados contra a região de Tel Aviv e o sistema de defesa da capital iraniana também teve que conter a chuva de mísseis israelenses. Na cidade de Hamat Gaman, israelenses se amontoaram numa estação de trens.
No lado iraniano, com a internet fora do ar, as imagens da extensão dos estragos feitos pelos bombardeios israelenses são mais raras. Cerca de 50 caças bombardearam mais de 20 alvos em Teerã, incluindo locais de produção de matérias primas para mísseis.
Essa grande cortina de fumaça cobriu a capital iraniana. Os caças israelenses miram destruir em terra os aviões e helicopteros militares iranianos. Já são 585 mortes no Irã e mais de mil e 300 feridos desde o início do conflito, que começou na sexta passada. A fuga de civis continua. Muitos estão migrando para a vizinha Turquia.
Ataque à TV estatal
Hoje foram divulgadas novas imagens do ataque israelense à TV estatal iraniana. Os estúdios estavam quase vazios, só a jornalista Sahar Imami e técnicos estavam trabalhando quando aconteceu o bombardeio. Todos saem correndo.
A jornalista virou símbolo de resistência para o regime iraniano. Esse é um momento decisivo para o rumo desse conflito. O cenário é incerto. Depois de passar a tarde inteira reunido com conselheiros de segurança, o presidente americano Donald Trump se recusa a confirmar se os Estados Unidos entrarão de vez na guerra. Trump diz que o Irã quer negociar, mas que agora é tarde demais
Israel depende muito da ajuda dos Estados Unidos para destruir o alvo maior do programa nuclear iraniano. O exército americano é o único que possui a GBU-57, também conhecida como MOP.Uma bomba de mais de 13 toneladas capaz de penetrar a usina nuclear de Fordow - a mais importante e capaz de produzir a temida bomba nuclear.
No Irã, o aiatolá Khamenei fez a primeira aparição desde a onda de ataques israelenses. Num pronunciamento gravado, ele disse que qualquer ataque dos Estados Unidos terá consequências irreparáveis. Disse também que o Irã nunca se renderá.
Na Europa, os países do bloco pedem um cessar fogo imediato. Diante da escalada de violência, o presidente francês Emmanuel Macron reuniu o conselho de segurança nacional com temor de que o conflito se espalhe para outros países da região e gere uma onda migratória sem precedentes.
Band Jornalismo
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