Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, confirmou nesta quinta-feira (30) que não há sobreviventes no acidente aéreo envolvendo um avião comercial da American Airlines e um helicóptero militar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington. 67 pessoas – 64 que estavam a bordo do avião e três soldados que ocupavam o helicóptero – morreram.
"Como uma nação, lamentamos por cada alma preciosa que foi tirada de nós tão repentinamente", disse Trump.
Mais cedo, o chefe dos Serviços Médicos de Emergência e Incêndio do Distrito de Columbia, John Donnelly, disse que não acreditava que houvesse sobreviventes da colisão. Ainda segundo ele, os esforços no local eram para a recuperação dos corpos, e não mais de resgate de possíveis sobreviventes.
Trump também afirmou, durante entrevista para a imprensa, que nomeou um comissário interino para a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) – espécie de Anac americana. Um comissário oficial precisa de confirmação do Senado para atuar. A nomeação do veterano Chris Rocheleau aconteceu em meio a críticas à agência.
Para o presidente americano, as viagens aéreas nos Estados Unidos se tornaram menos seguras por causa dos "esforços para diversidade" da FAA. Apesar da fala do republicano, a investigação não foi sequer concluída – e não há confirmação de que o erro que causou o acidente foi da agência.
"A FAA está recrutando ativamente trabalhadores que sofrem de deficiências intelectuais graves, problemas psiquiátricos e outras condições mentais e físicas sob uma iniciativa de contratação de diversidade e inclusão descrita no site da agência", teorizou Trump. Ele também afirmou que controladores de voo precisavam ser "gênios".
"Eles têm que ser talentosos, gênios naturalmente talentosos. Você não pode ter pessoas comuns fazendo esse trabalho", disse.
Dias antes do acidente, o presidente assinou um decreto congelando a contratação de novos funcionários federais e emitiu uma ordem para que a FAA interrompesse as contratações com base nas políticas de diversidade. As duas decisões afetavam, diretamente, a contratação de controladores de tráfego aéreo.
O acidente!
Um avião comercial operado pela American Airlines e um helicóptero militar americano colidiram, na noite desta quarta-feira (29), no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, D.C., nos Estados Unidos. Segundo a companhia aérea, 60 passageiros e 4 tripulantes estavam a bordo. Três soldados estavam no helicóptero.
A aeronave da American Airlines havia partido da cidade de Wichita, no Kansas, com destino à capital norte-americana. O acidente aconteceu enquanto o jato estava a poucos metros da pista, próximo ao pouso. De acordo com a Associated Press, o avião caiu no Rio Potomac, localizado nos arredores ao aeroporto. Já o helicóptero era do 12º Batalhão de Aviação em Fort Belvoir e estava em um voo de treinamento.
Com informações da Associated Press
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