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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Blog JS News - Ex-PM baleado em operação da Polícia Civil e da Receita Federal em Monte Alegre é suspeito de escoltar carga de cigarros contrabandeados

O ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, mais conhecido como João Grandão, é suspeito de fazer a escolta da carga de cigarros contrabandeados que foi apreendida em uma operação da Polícia Civil e da Receita Federal na quarta-feira (18) em Monte Alegre, no interior do Rio Grande do Norte.

A afirmação é do delegado da Receita Federal Wyllo Marques. Segundo ele, o ex-policial militar João Grandão teria sido um dos que efetuou disparos contra agentes de segurança na operação."A polícia está fazendo a investigação, mas o que se sabe até agora é que ele [João Grandão] estava na escolta e que ele foi um dos que efetuaram disparos contra os agentes da segurança", disse."Aparentemente ele estava na escolta da carga de cigarros, que, por ser uma carga muito valiosa, e poder ser alvo de outros bandidos, eles normalmente operam com um caminhão, com um veículo de grande porte sempre - ou quase sempre - com uma escolta por parte de outros bandidos que fazem a segurança daquela carga", completou.

O ex-PM foi preso após solicitar atendimento no Pronto-socorro Clóvis Sarinho, do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na quarta-feira (18) depois de ter sido baleado. Ele era foragido da Justiça.

A operação de apreensão da carga em Monte Alegre terminou com um tiroteio, que deixou ainda um agente da Receita Federal e um policial civil feridos. De acordo com o delegado Wyllo Marques, os dois agentes atingidos não correm risco de morte.

O delegado explicou que o objetivo da Receita Federal era fazer apenas o monitoramento da carga e não uma abordagem, como acabou ocorrendo. Os motivos que levaram à abordagem, segundo ele, ainda serão investigados pela Polícia Civil.

"Na verdade é muito mais vantagem pros órgãos de segurança quando a gente consegue uma apreensão com um volume maior de cigarros, apesar daquela carga já ser uma carga valiosa - que valia mais de R$ 1 milhão, por tratar-se de 300 caixas de cigarro", disse.

"É sempre melhor que a gente consiga fazer uma apreensão de maior porte, porque gera um dano muito maior ao tráfico", completou.

G1-RN

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