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sexta-feira, 7 de junho de 2024

JS News - Homem apontado como chefe da maior milícia do Rio de Janeiro e morto pela polícia

O miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, de 33 anos, conhecido como Pipito e apontado como chefe da maior milícia do Rio, foi baleado e morto na noite desta sexta-feira (7). Além de Pipito, dois seguranças dele foram baleados.

A operação que culminou na morte de Pipito foi realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil na favela do Rodo em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

O criminoso, segundo informações da polícia, foi socorrido e está sendo levado para um hospital da região.

Na noite dessa sexta-feira, três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz, segundo informações da Rio Ônibus.

Em nota, o governador Cláudio Castro classificou a ação da polícia que terminou com a morte de Pipito como "duro golpe" contra o crime e afirmou que os criminosos atacaram os agentes.

"Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população. A Draco prendeu hoje o chefe da milícia da Zona Oeste, na Favela do Rola, em Santa Cruz.

Conhecido como Pipito, partiu dele a ordem para incendiar 35 ônibus na região, em retaliação à morte de um sobrinho do miliciano Zinho, que está preso", escreveu Castro em suas redes.

"No momento da prisão, o criminoso atacou os agentes. Houve confronto e ele foi baleado. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso", finalizou.

Desde a prisão de Zinho, na véspera de natal do ano passado, Pipito se tornou uma das principais figuras da organização criminosa. Ele era apontado como sucessor de Zinho na maior milícia do Rio.

A facção se tornou alvo de disputas internas e até de ataques de facções rivais. O resultado foi enfraquecimento e regionalização do grupo, segundo delegados ouvidos pelo g1.

Pipito é o principal suspeito de estar por trás da execução do também miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, que foi assassinado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes.

Câmeras de segurança registraram o crime. Sérgio estava unido à milícia de Zinho, mas de acordo com as investigações, pretendia formar seu próprio grupo em Sepetiba após a prisão do antigo chefe. Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, foi morto em Paciência, quando levava o filho para comprar presente de aniversário. A criança também morreu.

G1

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