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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Blog JS - Mais de 500 agentes, helicópteros, cães farejadores e drones: o aparato que atua há dez dias nas buscas por 2 fugitivos de Mossoró. Como diz o ditado, os homens se encantaram!

Há 10 dias, um aparato com mais de 500 agentes, helicópteros, drones e cães farejadores buscam pelos dois criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Oeste potiguar.

Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram na madrugada do dia 14 de fevereiro do presídio. Embora os foragidos tenham deixado algumas pistas para trás, eles ainda não foram localizados até a manhã desta sexta-feira (23). Nesta quinta (22), a Polícia Federal prendeu três suspeitos de terem ajudado os dois fugitivos do presídio de Mossoró.

No dia 18 de fevereiro, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que mais de 500 agentes federais e estaduais já estavam envolvidos nas buscas.

O Ministério da Justiça e o governo do Rio Grande do Norte não informaram os custos envolvidos na operação. A Secretaria de Segurança Pública do RN também não detalhou o número de agentes estaduais envolvidos, muitos deles enviados da capital do estado, Natal.

A operação causou lotação em hotéis de Mossoró e restaurantes da cidade também estão movimentados. Uma comitiva do Ministério da Justiça, capitaneada pelo secretário nacional de Políticas Penais, se encontra no estado desde o dia da fuga, em 14 de fevereiro.

No início da madrugada desta sexta-feira (23), começaram a chegar a Mossoró mais 100 homens da Força Nacional.


O Ministério também autorizou o envio da Força Penal Nacional, na penitenciária, por 60 dias, a partir desta sexta-feira (23). O número não informado de agentes vai atuar no reforço da área externa do presídio e no treinamento dos agentes locais.

Críticas à operação
Para o ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo, José Vicente da Silva Filho, o uso do aparato policial por um prazo longo não faz sentido e tem um custo elevado.

"É um exagero. É injustificável o uso de um contingente como esse por tanto tempo. Faz sentido nos dois primeiros dias, em que se mobiliza todas as forças para buscar a recaptura. Depois de uma semana, é preciso deixar a cargo da investigação", afirmou."Todas essas forças de segurança foram retiradas de outras áreas em que a população também precisa das suas atuações. Estão fazendo barreiras na área rural, onde não há demanda. E talvez os criminosos já não estejam mais no estado", pontuou.

O especialista ainda afirmou que os custos de uma operação como essa envolvem o dia de trabalho dos profissionais, alimentação, combustível de carros e aeronaves, hospedagem, entre outras despesas. Apesar disso, ele preferiu não estimar o valor gasto nas ações, até agora.José Vicente ainda apontou que um levantamento de 2023 informou que o Rio Grande do Norte tem mais de 7 mil foragidos da Justiça.

G1-RN

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