O helicóptero Águia 24 da Polícia Militar encontrou nesta sexta-feira (12) o helicóptero que estava desaparecido desde o dia 31 de dezembro no Litoral Norte de São Paulo. No helicóptero estavam quatro pessoas a bordo, sendo: duas mulheres, que são mãe e filha, um amigo delas e o piloto. ocupantes do voo foram identificados como Luciana Rodzewics, sua filha Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, o amigo da família Rafael Torres e o piloto, Cassiano Teodoro, ninguém sobreviveu.
Antes do desaparecimento, Letícia enviou vídeos e mensagens ao namorado, alertando sobre as condições climáticas adversas, mencionando neblina e baixa visibilidade, e expressando sua intenção de retornar.
Às 14h09, Letícia contata o namorado, um militar da Aeronáutica que trabalha em Campo de Marte, para atualizá-lo do trajeto. Ela relatou o pouso “no meio do mato”, além do tempo ruim e “medo”.
Letícia chegou a mandar fotos do local, onde havia muita neblina. Na imagem, dá para ver o que parecia ser a Represa de Paraibuna. Após ser questionada pelo parceiro, ela disse que não sabia onde estava: “Tô parada no meio do mato”.
O helicóptero voltou a decolar, e Leticia enviou um vídeo, às 14h47, já em voo no meio da neblina. A visibilidade estava quase zero. O último contato do piloto com o controle aéreo foi pouco de 15h, na região de Paraibuna.
Viagem em cima da hora
Em entrevista à Band, Silvia Santos, irmã de Luciana, contou que a viagem aconteceu a convite de Rafael, amigo com o qual a família não tinha contato há mais de 15 anos. Para encontrá-lo, as passageiras desmarcaram a virada de ano em família em cima da hora.
"Eu falei com minha irmã por volta de meio-dia, pois ela iria passar o Ano-Novo comigo, na minha sogra, e [ela] desmarcou do nada. Falou que não ia mais, que era para eu ir, que ela arrumou outro passeio, mas não me informou que iria para Ilhabela”, contou Silvia.
“Esperança e fé em Deus, estamos agarrados nisso e nas orações de todo mundo para que elas voltem com vida”, declarou.
Buscas
Após a localização do helicóptero que estava desaparecido há 12 dias no Vale do Paraíba, em São Paulo, o capitão Roberto Farina, da Defesa Civil do estado, disse nesta sexta-feira (12), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que, embora não haja nenhum sinal dos quatro ocupantes até o momento, a esperança das equipes é de encontrá-los com vida.
“Ainda é muito cedo para ter qualquer informação [sobre os ocupantes], o importante é que neste momento há um planejamento para que possa ser realizada a segunda fase das buscas no ponto de queda", disse o capitão.
“Nossa preocupação agora é chegar ao local o mais rápido possível para que a gente possa localizar as pessoas com vida. Essa é a esperança", completou.
Band Jornalismo
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