Investigações da Polícia Federal já apresentam fortes indícios de que um cidadão sírio, naturalizado brasileiro, estava à frente do recrutamento de brasileiros pelo grupo terrorista Hezbollah para participação de atentados no Brasil.
Este sírio, que morava em Belo Horizonte, responde a um inquérito policial em Minas Gerais por contrabando e descaminho, principalmente de cigarros eletrônicos.
O sírio teria fortes conexões com o Hezbollah no Líbano e seria o responsável por fazer a a ponte entre integrantes do grupo terrorista e interessados em participar de atentados, mediante pagamento em dinheiro.
O suspeito, que hoje está no Líbano, segundo informações obtidas por cooperação policial internacional, já lutou ao lado de guerrilheiros do Hezbollah contra o Estado Islâmico, em território sírio.
Trata-se, portanto, da mesma pessoa que foi o principal alvo da operação da PF aqui no país. Contra ele foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão em endereços de Minas Gerais e do Distrito Federal.
Este mesmo sírio e um libanês, também naturalizado brasileiro —e que também se encontra no Líbano—, agora são considerados foragidos da justiça brasileira. A Justiça Federal em Minas Gerais decretou a prisão temporária dos dois no âmbito das investigações antiterrorismo.
O libanês também é investigado no esquema de recrutamento de brasileiros para prática de atentados.
Outros suspeitos devem entrar no radar da investigação.
G1
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