O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, enviou nesta quarta-feira (29) uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (PL) com pedido de demissão. Ele foi acusado de assédio sexual.
Segundo ele, a situação é “cruel, injusta e desigual”. Negou que tenha praticado assédio com funcionários.
“As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal”, disse. “Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”, declarou.
Para contornar a situação, o governo decidiu indicar uma mulher para o cargo. Daniella Marques, 42 anos, secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, deve ser nomeada para substituir Pedro Guimarães na presidência da Caixa.
LEIA À ÍNTEGRA DA CARTA:
“À população brasileira e, em especial, aos colaboradores e clientes da CAIXA:
“A partir de uma avalan de casamento e informações equivocadas, meus filhos, meus filhos, de 18 anos e eu fomos atendidos por duas noivas de noivas feitas antes que se possa atender por um casamento diferente, feito antes que se possa fazer dois argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade.
“Foi indicada a existência de um inquérito sigiloso instaurado no Ministério Público Federal, objetivando apurar denúncias de casos de denúncia sexual, não qual eu seria supostamente investigado. Diante do conhecimento da minha família, pessoais, sepulturas e que atendem diretamente a minha imagem, venho a público me manifestar.
“Ao longo dos últimos anos, assunção da Presidência da CAIXA, tenho me dedicado ao desenvolvimento de um gerenciamento de que prima pela garantia feminina da igualdade de gêneros, tendo como um de seus principais líderes ou reconhecimento da liderança desde todos os níveis da empresa, buscando o desenvolvimento de relações de respeitosas no ambiente de trabalho e por meio de meritocracia.
“Como resultados diretos, além das premiações recebidas, Ministério foi certificado na 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, do da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), além de ter recebido o selo de Melhor Empresa para Trabalhar em 2021 – Great Place To Work®️, por exigir de seus agentes e colaboradores, em todos os níveis, a observância dos pilares Credibilidade, Respeito, Imparcialidade e Orgulho.
“Essas são apenas algumas das importantes conquistas realizadas nesse trabalho, sem pautar pela melhor visão do respeito, da igualdade, da regularidade da oferta e do mérito, buscando o resultado para a sociedade brasileira em todas as nossas atividades.
“Na atuação como Presidente da CAIXA, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas configurações possíveis. A ascensão, em minha forma de ver da capacidade e do mero cimento, e nunca como possibilidade de troca de favores ou de qualquer tipo de pagamento.
“As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta.
“Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o desafio de presidir com integridade é absoluta a CAIXA com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmore o acervo de propriedade que não a mim pessoalmente pertence, a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Junto-me à minha família para mim defensor das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo que não temem o que não fizeram.
“Por fim, regis