Em nota oficial, o russo Roman Abramovich afirmou que vai vender o Chelsea, atual campeão europeu, e não irá cobrar os empréstimos feitos pelo bilionário ao clube inglês. O valor é estimado em US$ 2 bilhões (pouco mais de R$ 10 bilhões) após os 19 anos da gestão do empresário. O bilionário disse ainda que doará os lucros da venda para as vítimas da guerra na Ucrânia.
Desde a invasão russa ao país vizinho, as autoridades britânicas vêm sendo cobradas por sanções ao empresário russo, por sua ligação estreita com o governo de Vladimir Putin.
“Instruí minha equipe a criar uma fundação de caridade em que todos os rendimentos líquidos da venda serão doados. A fundação será para o benefício de todas as vítimas da guerra na Ucrânia. Isso inclui fornecer fundos essenciais para as necessidades urgentes e imediatas das vítimas, bem como apoiar o trabalho de recuperação de longo prazo”.
Antes da confirmação pelo próprio clube, diversos veículos da imprensa inglesa começaram a noticiar que Abramovich tinha a intenção de vender o clube londrino, depois de se afastar do comando em meio a uma forte pressão do parlamento britânico. A imprensa inglesa diz que ele deseja pelo menos 3 bilhões de euros (cerca de R$ 20 bilhões) pelo Chelsea, mas dificilmente conseguirá algo perto desta quantia.
O bilionário suíço Hansjorg Wyss, inclusive, revelou ter sido contatado sobre o interesse em comprar a equipe. Segundo relatos, Abramovich se transformou em alvo do parlamento britânico nas últimas semanas por conta de seu intenso relacionamento com o governo da Rússia, agora alvo de sanções internacionais por conta da guerra na Ucrânia.
O Globo
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