Ainda que pela primeira vez, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil tenha terminado uma semana com menos óbitos do que a anterior, o histórico do país diante do avanço do coronavírus não é animador.
Em números absolutos, desde o início da pandemia, são 48.954 mortes por Covid-19 no território brasileiro, posicionando o país atrás apenas dos Estados Unidos nessa métrica assustadora. Por lá, foram 119.086 vítimas. No mundo todo, o valor chegou a 458.706.
Os números, analisados pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, mostram uma realidade difícil de aceitar: apesar de representar menos de 3% da população do globo — que é de 7,8 bilhões –, uma a cada 10 mortes até a noite dessa sexta-feira (19/06) aconteceu no Brasil.
Apesar da situação, o novo secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia, defende que os dados do coronavírus das últimas semanas dão a entender que o país está entrando em um platô na curva epidemiológica da Covid-19.
“A tendência é de estabilização, percebemos uma diminuição no número de novos óbitos e estabilização de casos diagnosticados. Precisamos confirmar se isto se mantém nos próximos 15 dias”, afirmou, em entrevista coletiva na última quinta-feira (18/06).
No mesmo dia, dados divulgados pela Our World in Data, projeto de pesquisadores das Universidade de Oxford sobre o avanço do novo coronavírus no mundo, apontaram que o Brasil foi um dos cinco países com mais mortes por milhão de habitantes.
Atrás apenas do Chile, Suécia, Peru e empatando com o México, o país contabilizou mais de 6 novas vítimas fatais por milhão de habitantes, o mesmo valor em relação a essa quarta-feira (17/06).
Segundo a última atualização feita pelo painel do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o Brasil ultrapassou 1 milhão de casos confirmados do novo coronavírus, chegando a 1.032.913 diagnósticos positivos nessa sexta-feira (19/06).
Os estados mais atingidos pela Covid-19 até o momento são: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pará e Maranhão. O Amazonas, uma das unidades federativas que mais sofreu com a epidemia, aparece em sexto lugar – segundo as estatísticas, o vírus está se interiorizando e perdendo a força.
Metrópoles
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Não é nenhuma novidade, o país que tem um presidente incompetente que desde o início da pandemia do novo coronavírus, é contra o isolamento social, demitiu dois ministros da saúde por não obedecem seus critérios de idiotice onde a maior preocupação é salvar a economia e as pessoas salve-se quem puder, não é novidade mesmo. E só lembrando que o Brasil não tem ministro da Saúde, o que está lá é só um boneco que o presidente dita o "ritmo" ou seja um pau mandado.
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