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sexta-feira, 3 de abril de 2020

JS - COVID-19: A Sesap estima que o Rio Grande do Norte em 30 dias pode chegar a aproximadamente 300 pessoas mortas em decorrência do novo coronavírus. Confira

A Secretaria Estadual de Saúde Pública estima que o Rio Grande do Norte, em 30 dias, pode chegar a aproximadamente 300 pessoas mortas pelo novo coronavírus. A informação foi confirmada no início da tarde desta sexta-feira (3), pelo secretário adjunto da Sesap, Petrônio Spinelli. Durante a coletiva, a situação do hospital de campanha também foi debatida.


De acordo com Petrônio Spinelli, caso o Rio Grande do Norte não tivesse tomado as medidas de contenção, principalmente com relação à suspensão das aulas, o estado já estaria em colapso "há muito tempo". De acordo com ele, os cenários sobre mortes e leitos que deverão ser utilizados dependem das medidas adotadas e da efetividade delas, principalmente com relação ao isolamento. 

Segundo o secretário adjunto, o melhor modo de conter a pandemia é fazer com que a população se resguarde em casa e cumpra as medidas de distanciamento social para que a rede de saúde ganhe tempo e não entre em colapso. No entendimento dele, mesmo com as medidas sendo tomadas, há a possibilidade de um número alto de mortes no estado.

"Quando a gente pega esses números atuais a gente já projeta possibilidades, por exemplo, de ter em 30 dias algo em torno de 300 mortos. A precisão desses números, por isso que nós não divulgamos, nós não temos porque precisamos ainda estudar com mais elementos epidemiológicos", disse Petrônio Spinelli, em coletiva. "As pessoas precisam entender que elas precisam ficar em casa de verdade, porque as medidas de contenção são muito mais importantes do que tudo o que estamos fazendo aqui na secretaria", ressaltou.

A Sesap afirmou que esses números podem mudar de acordo com a curva da pandemia, com medidas de contenção, e aumento da rede assistencial. O secretário-adjunto Petronio Spinelli destacou que o cenário é revisado a cada dia por ser muito variável.

De acordo com a Sesap, hoje, o Estado tem 36 leitos para tratar pacientes acometidos pelo novo coronavírus, divididos pelos hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Tarcísio Maia, em Mossoró. Na próxima semana, mais 10 leitos serão abertos no hospital da Polícia Militar.

Na entrevista, que também teve a participação do secretário de Saúde do Estado, Cipriano Maia, os gestores deram um panorama sobre as ações da Sesap no enfrentamento ao novo coronavírus. No entendimento de Maia, há certa politização de alguns setores em referência ao combate à pandemia. O secretário citou isso em referência ao questionamento envolvendo a viabilização do hospital de campanha do estado na Arena das Dunas.

O valor de R$ 37 milhões pelo hospital foi um dos pontos questionados, inclusive com a comparação a valores gastos com hospital nos mesmos moldes em São Paulo. A contratação de Organização Social para viabilização dos leitos na Arena das Dunas foi questionada tanto pelos órgãos de controle quanto pelo Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed), que acionou a Justiça buscando a suspensão do trâmite para celebração do contrato. Os representantes da Sesap reagiram.

"Esse valor tem dos hospitais de campanha tem acréscimo com relação ao preço normal de mercado porque estamos num momento de urgência e falta desses equipamentos", disse o secretário-adjunto de Saaúde, Petrônio Spinelli. "São valores que estimamos para o serviço por até seis meses, mas pode ser um valor menor. É uma estimativa", complementou Cipriano Maia.

Sobre o argumento do Sinmed, ao qual os gestores não se referiram diretamente, de que deveriam ser estruturados leitos de UTIs nos hospitais já em funcionamento, o Governo explicou que as medidas já têm sido tomadas e que a viabilização do hospital de campanha é necessária porque não há leitos suficientes, mesmo com o fortalecimento das unidades de saúde.

"A Sesap tem trabalhado dia e noite para ampliar a rede de atendimento nos hospitais de referência e nos leitos de retaguarda. Nós temos prioridades no plano e atualizamos diariamente o plano de contingência. O hospital de campanha é importante para termos uma retaguarda", disse Cipriano Maia.

Fonte: Tribuna do Norte

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