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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

𝐉𝐒 - A (Sesap) publicou nesta quinta-feira (30) um protocolo de atendimento específico para pacientes com suspeita ou confirmação do coronavírus no estado. Confira

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) publicou nesta quinta-feira (30) um protocolo de atendimento específico para pacientes com suspeita ou confirmação do coronavírus no estado. De acordo com a Sesap, o Hospital Giselda Trigueiro, na Zona Oeste de Natal, e o Hospital Maria Alice Fernandes, na Zona Norte da capital potiguar, serão as referências de atendimento no RN.

Segundo a Sesap, o objetivo é alertar os profissionais de saúde quanto a possíveis casos sintomatológicos de doença respiratória que tenham histórico de viagem para as áreas de transmissão nos últimos 14 dias e que atendam à definição de caso suspeito do novo coronavírus.

O que se sabe sobre o coronavírus

A pasta definiu que os casos que se enquadrarem na definição de casos suspeitos para o coronavírus devem ser notificados em até 24h pelo profissional de saúde ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs/RN).

De acordo com o protocolo publicado pela Secretaria de Saúde do estado, com exceção dos casos de doença não complicada, todos os demais pacientes devem ser internados. Os hospitais de referência para atender casos suspeitos ou confirmados são o Giselda Trigueiro, na Zona Oeste de Natal, e o Maria Alice Fernandes, na Zona Norte da cidade.

Pacientes que atendem os critérios de internação deverão ser encaminhados a estas unidades de saúde. Segundo o fluxo de atendimento dos casos suspeitos, o paciente deve ser transportado ao hospital de referência por meio de uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Na publicação, a pasta recomenda que pacientes permaneçam em casa enquanto perdurarem os sintomas; higienizem as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel; cubram boca e nariz ao tossir ou espirrar com a parte interna do cotovelo flexionado ou com um lenço de papel, descartando-o em lixo imediatamente após e higienizando as mãos em seguida.

Também fazem parte das orientações limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência; evitar contato próximo com pessoas que apresentam sintomas respiratórios; não compartilhar objetos que entrem em contato com vias aéreas e retornar ao serviço de se saúde se houver piora do quadro clínico.

Situação do coronavírus até a manhã desta sexta-feira (31):


213 mortes na China9.720 casos suspeitos na ChinaOutros 20 países têm mais de 105 pacientes infectadosReino Unido confirmou o primeiro caso de coronavírus9 casos suspeitos no Brasil até 7h de sexta (31)Aumentam as suspensões de voos para a ChinaTestes da vacina devem começar em junho

Recomendações

Segundo a Sesap, durante o atendimento inicial de um caso suspeito, os profissionais devem fornecer máscara cirúrgica ao paciente caso ele não tenha dificuldade para respirar e afastá-lo dos demais doentes. A secretaria orienta que o paciente deve ser instruído a cobrir boca e narinas ao espirrar ou tossir com lenços ou então com o cotovelo flexionado, além de higienizar as mãos sempre que entrar em contato com secreções.

Durante o atendimento inicial, segundo o protocolo, os profissionais devem ficar afastados em dois metros até que estejam com os equipamentos de proteção necessários.

Segundo a Secretaria de Saúde do RN, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo - como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

No protocolo, a secretaria afirma que os principais sintomas clínicos referidos são principalmente respiratórios: tosse, febre e dificuldades ao respirar. De acordo com as orientações, em alguns casos medidas para alívio dos sintomas, como uso de medicamento para dor e febre podem ser adotadas.

De acordo com a Sesap, no surgimento dos primeiros sintomas é fundamental procurar ajuda médica para confirmar ou descartar o diagnóstico. Não existe tratamento especifico para infecções causadas pelo vírus.

G1-RN