A maquiagem da gastança do Governador Robinson Faria.
Ano eleitoral é tempo de gastar, sabem disso os políticos. Por isso, não é sem motivo que o governador Robinson Faria percorre o estado mostrando e/ou visitando obras, sendo que muitas delas se arrastam a anos.
As ordens de serviço circulam em todas as áreas. Elas funcionam como precioso combustível para tentar levar o governador a superar sua rejeição. Mas agora ele é quem dá as cartas e, com a grana, pode refrear todo contraditório ao seu governo.
No entanto, no caminho por ele trilhado, há muitas vítimas deixadas à margem como é o caso do servidores aposentados e os pensionistas que trabalharam durante anos para gozar da aposentadoria na velhice, e hoje sofrem com frequentes atrasos de salários e sem o 13° de 2017.
A época de gastança, boa para quem recebe o serviço esperado, é ruim para quem vive os efeitos da recessão imposta aos setores que mais tocam à população: saúde, segurança e educação.
Essa é a política: esvaziar o Estado e deixar o mercado jogar solto de forma a privatizar serviços essenciais como a proposta enviada por ele para privatizar a PotiGás. E daí, deve perguntar com ironia quem assim age, com a resposta de que o estado de bem-estar não gera os lucros esperados.
E assim o barco anda, como agora, vestido com a roupagem da abundância, que tenta esconder a sua ausência em setores essenciais para a maioria da população.
Vamos abrir o olho as Eleições 2018 estão a bater as nossas portas.
