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sexta-feira, 30 de junho de 2017

HISTÓRIA:A EXATOS 15 ANOS A SELEÇÃO BRASILEIRA CONQUISTAVA O PENTACAMPEONATO MUNDIAL.CONFIRA.

Há exatos 15 anos, o Brasil conquistava o pentacampeonato mundial na Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul. A história trajetória da Família Scolari teve seu auge naquela noite em Yokohama, cedo da manhã no Brasil.A Seleção Brasileira chegou desacreditada naCopa de 2002. Ao contrário das Copas anteriores, daquela vez o Brasil não tinha uma base pronta, um time pronto, nem uma preparação adequada nos quatro anos anteriores. Pelo contrário. Neste período, o Brasil teve três treinadores.O primeiro foi Wanderley Luxemburgo, que chegou à seleção badalado, credenciado por três títulos brasileiros conquistados até então – dois pelo Palmeiras e um pelo Corinthians. A estreia de Wanderley Luxemburgo foi ainda em 1998, promovendo uma renovação na seleção brasileira. Com ele, chegaram jogadores como Vampeta, Élber, Serginho e Antônio Carlos. Em 1999, a seleção conquistou a Copa América, mas no final deste ano, o primeiro revés: Ronaldo, o fenômeno, se machucou, e ficaria afastado da seleção durante toda a temporada de 2000.No período, talentos surgiram, como Ronaldinho Gaúcho e Alex. Entretanto, em 2000, após campanha irregular nas Eliminatórias, mais uma eliminação nas quartas de final das Olimpíadas de Sydney, combinado com um escândalo pessoal envolvendo o treinador, Luxemburgo seria demitido da seleção. Após um jogo nas Eliminatórias comandado por Candinho, a seleção tinha um novo treinador: Emerson Leão.A campanha de Leão na seleção foi uma das piores da história. Sem convencer, o time fracassou na Copa das Confederações de 2001, quando ele optoupor um time de locais para disputar a competição. O substituto era óbvio: Luiz Felipe Scolari, multicampeão por Grêmio e Palmeiras, assumiu a seleção em junho de 2001 com o objetivo de classificar a equipe para a Copa de 2002. Naquele momento, não era uma tarefa fácil.A campanhaNo primeiro compromisso de Felipão, a eliminação na Copa América para a fraca seleção de Honduras. Nas Eliminatórias, Scolari apostou em formar um time jogo ajogo. Deu certo. Luizão marcou contra a Venezuela e classificou o Brasil.Em 2002, a seleção ainda não tinha uma base. Havia ainda um clamor popular por Romário, artilheiro do Campeonato Brasileiro pelo Vasco. O “baixinho”, então com 32 anos, estava jogando muito. Para complicar ainda mais, não se sabia das condições de Ronaldo, que se machucou mais uma vez com seriedade em 2001. Outra estrela brasileira, Ronaldinho Gaúcho, praticamente não jogou a temporada por conta de um problema judicial envolvendo Grêmio e Paris Saint-Germain. Rivaldo estava em grande forma. Mesmo com estes problemas, Luiz Felipe apostou em Ronaldo e Ronaldinho. A base do ano anterior contava com Marcos, seu goleiro de confiança, Emerson, seu capitão, os alas Cafu e Roberto Carlos e, claro, Rivaldo. Era preciso completar o time.Nos primeiros meses de 2002, isto aconteceu. Felipão definiu o sistema com três zagueiros, com Edmílson sendo o homem postado no centro da zaga. Lúcio e Roque Júnior seriam os dois zagueiros pelos lados. Incontestáveis, Cafu e Roberto Carlos eram os alas, liberados para o ataque. Para compor o meio, Scolari buscou jogadores que se destacavam no cenário nacional, como Gilberto Silva e Kleberson. Ainda recrutou Anderson Polga e o jovem Kaká, destaquedo São Paulo. Completou o time com homens que participaram das Eliminatórias, como Juninho Paulista, Edílson, Denílson, Luizão e Belletti. Estava formada a Família Scolari.A estreiaSem a badalação de França e Argentina, os favoritos da imprensa, o Brasil estreou sem convencer muito. Venceu a Turquia por 2 a 1, com gol de pênalti de Ronaldinho numa infração que não aconteceu de fato. Erro do juiz. Depois, atropelou as fracas China (4x0) e Costa Rica (5x2), inclusive poupando jogadores contra esta última. Nas oitavas de final, dificuldades contra a Bélgica. Nas quartas, o gol salvador de Ronaldinho Gaúcho, na vitória por 2x1. O biquinho de Ronaldo salvou o Brasil contra a Turquia nas semifinais e lá estava a desacreditadaFamília Scolari em mais uma final.O Brasil chegou a Yokohama naquele 30 de junho de 2002 como favorito. Uma campanha com 100% de aproveitamento, vitória em todos os jogos e um time que foi se afinando durante o Mundial. O adversário era a poderosa Alemanha, da muralha Oliver Kahn e do artilheiro Miroslav Klose. O time não contava com seu principal craque, o meia Michael Ballack, suspenso. Em campo, uma apresentação impecável.Marcando pressão, com Ronaldo e Rivaldo inspirados e uma ótima partida decoadjuvantes, como Edmílson, Gilberto Silva e principalmente Kléberson, o Brasil não tomou conhecimento dos alemães. Uma vitória com autoridade, com a marca de um time que ninguém acreditava, mas que se superou e alcançou uma marca inédita: até hoje, ninguém, absolutamente ninguém, conseguiu conquistar uma Copa do Mundo vencendo todos os sete jogos até a final.Ronaldo entrou para a história da Copa, com 8 gols marcados, tornando-se artilheiro do Mundial. Rivaldo foi aquilo que se esperava dele: um craque em campo. O jovem Ronaldinho, ainda com cabelos por crescer, desequilibrou quandoprecisava. Cafu e Roberto Carlos, criticados de 1998, deram a volta por cima. O trio jovem de zagueiros formou uma defesa sólida e bem postada. Marcos virou São Marcos. Gilberto Silva e Kléberson viraram jogadores de seleção, abandonando o rótulo de “desconhecidos sortudos”. E Felipão virou um técnico do Mundo: Senhor Scolari, Sir Scolari, Felipãodo Brasil. Família Scolari.Há 15 anos, Cafu erguia a Taça da FIFA, declarava seu amor por Regina e pelo Jardim Irene, no gesto imortal de Bellini, repetido por Mauro, Carlos Alberto e Dunga, levantado pela última vez por um brasileiro justamente por ele. As madrugadas de 2002 foram inesquecíveis. O pentacampeonato, embalado por Zeca Pagodinho e Ivete Sangalo, com o cabelo cascão de Ronaldo, com uma família que parecia a nossa de tão próxima que pareceu, para sempre ficará registrado naquele 30 de junho de 2002.
FICHA TÉCNICA.
BRASIL 2 x 0 ALEMANHA
30 de junho de 2002.
International Yokohama Stadium – Yokohama (JPN).
Gols:Ronaldo (2).

BRASIL –Marcos; Lúcio, Edmílson e Roque Júnior; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho (Juninho Paulista) e Roberto Carlos; Ronaldo (Denílson) e Rivaldo.
Técnico: Luiz Felipe Scolari.

ALEMANHA –Kahn; Linke, Ramelow, Metzelder; Schneider, Jeremies (Asamoah), Hamann, Frings e Bode (Ziege); Neuville e Klose (Bierhoff). Técnico: Rudi Völler.

Árbitro:Pierluigi Colina (ITA)Cléber Grabauska fala o que Felipão precisa fazer para conquistar o Hexa:
Fonte:gaucha.
Por:JSBLOGUEIRO.

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