Vivendo uma seca que castiga o interior do estado há cinco anos, agricultores potiguares esperam um bom período de chuvas para amenizar anos de dificuldades. Segundo estudos da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), há perspectiva de chuvas em maior volume para 2017, mas ainda é cedo para se tomar qualquer prognóstico definitivo.
Tradicionalmente o período de chuvas começa na segunda quinzena de fevereiro, com maior intensidade entre os meses de abril e maio.“Na primeira quinzena de fevereiro deve cair as primeiras chuvas, mas somente no início de março elas devem se intensificar e ganhar regularidade”, diz o gerente de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.
Ele espera a Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste Brasileiro, marcada para os dias 20 e 21 de fevereiro, na sede da Emparn, para ter um posicionamento mais abrangente. “O encontro junta estudos de meteorologistas de vários estados. Depois da reunião teremos um prognóstico conclusivo para o período de chuvas para a região do Semiárido nordestino”.
Com a expectativa de chuvas, o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (SAPE), Guilherme Saldanha confirma para as próxima semana o início da distribuição de sementes para os agricultores, através do Programa Banco de Sementes. No total, serão beneficiados 48 mil agricultores familiares, de 158 municípios.Saldanha conta que em decorrência da seca os agricultores não estão conseguindo repor o estoque dos bancos de sementes. “Os bancos estão totalmente vazios.
É algo compreensível, dentro dessa situação onde os produtores mal tem como suprir suas próprias necessidades”, diz. Para este ano a Sape está investindo R$ 3,3 milhões na aquisição de 645 toneladas de sementes para distribuição (feijão, milho, sorgo e arroz vermelho).“Estamos confiantes no prognóstico da Emparn. Caso contrário, entraremos num colapso de abastecimento.
Estamos na espera das chuvas. A expectativa é que entremarço e abril a situação melhore no interior”,comenta.Apesar de algumas chuvas em janeiro, Bristot, da Emparn, não vê essas primeiras precipitações como suficientes para os produtores iniciarem o plantio. “Não recomendo o plantio até que haja uma regularidade de chuvas.
O solo vem de anos de seca e o que caiu de água neste ano não foi suficiente para umedecer a terra”.Hoje, 153 municípios estão em “Situação de Emergência por Seca”, decretado pelo Governo do Estado em setembro de 2016 e com validade até as primeiras semanas de março. Dependendo de como transcorrer o período de chuvas, um novo decreto pode ser estabelecido.Nos cinco anos de seca no RN, o Estado avalia uma perda de R$ 4 bilhões no setor agropecuário. Sem pastagem no campo, agricultores do Rio Grande do Norte estão usando como último recurso o xique xique para alimentar os animais.
Fonte:Tribuna do Norte.
Por:JSBLOGUEIRO.
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