PATROCINADOR MASTER

PATROCINADOR MASTER

Compartilhar nas Redes Sociais!

domingo, 17 de abril de 2016

VITÓRIA DA ALEMANHA DE 7 X 1, NA COPA DE 2014, SE REPETE NO PROCESSO DE IMPEACHMENT NO GOVERNO DO RN.

Em clima de grande tensão, o plenário da
Câmara dos Deputados decidirá hoje (17) a
admissibilidade do processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff
(PT). A bancada do Rio Grande do Norte é
majoritariamente favorável ao afastamento
da petista.
Dos sete deputados federais, apenas uma
parlamentar, Zenaide Maia (PR), se
mantém no grupo dos que não declararam
o voto.
Antônio Jácome (PTN), Beto Rosado (PP),
Fábio Faria (PSD), Felipe Maia (DEM),
Rafael Motta (PSB), Rogério Marinho
(PSDB) e Walter Alves (PMDB)
manifestaram apoio ao impeachment.
Ausência
A informação que circulava ontem (16) era
que Zenaide Maia se ausentará da sessão
histórica. A deputada tem um irmão, ex-
deputado João Maia (PR), numa das vice-
presidências do Banco do Brasil.
Zenaide compôs a Comissão Especial que
analisou o pedido de impeachment, mas
não chegou a votar o relatório do deputado
Jovair Arantes (PTB-GO), favorável ao
impedimento de Dilma por 38 a 27 votos.
Ela renunciou sob a justificativa de
problemas de saúde na família.
Debandada
Pelo menos dois deputados federais do RN
decidiram votar a favor do impeachment na
semana decisiva, marcada pela debandada
de partidos da base governista.
O primeiro deles foi Beto Rosado Segundo.
O PP (Partido Progressista) havia
declarado apoio a Dilma, mas a bancada
na Câmara achou melhor apostar num
eventual governo do vice-presidente Michel
Temer (PMDB).
“A bancada do PP já tinha uma tendência a
votar a favor do impeachment. O comando
da legenda entendeu esse posicionamento”,
garantiu Rosado, tido como indeciso até
terça-feira (12).
O caso mais rumoroso foi o do deputado
Fábio Faria (PSD). Filho do governador
Robinson Faria (PSD), Fábio anunciou
apoio ao impeachment no mesmo dia que o
partido se entendeu com Temer. Resultado:
o PT do Rio Grande do Norte entregou
todos os cargos que tinha na gestão de
Robinson faria, rompendo a aliança política
existente desde a campanha eleitoral de
2014.
Ontem, no vale-tudo em busca de apoios, a
força-tarefa montada por Lula cobrava do
governador Robinson Faria a reciprocidade
pelo apoio dado na última campanha. O
líder petista chegou a gravar um vídeo de
apoio a Robinson considerado fundamental
na vitória do governador contra Henrique
Eduardo Alves (PMDB).
Na visão do Palácio do Planalto, chegou a
hora de Robinson pagar a dívida, forçando
o filho a votar com Dilma neste domingo. A
probabilidade que isso ocorra é zero.
A Câmara dos Deputados segue numa
maratona de discursos dos parlamentares
desde a manhã da sexta-feira (15), numa
das sessões mais longas da casa
legislativa dedicada ao mesmo tema.
A votação do impeachment está marcada
para as 14h deste domingo. O resultado
deve ser anunciado por volta das 22h.
Esta é a segunda votação de um pedido de
impeachment desde a redemocratização do
país. O primeiro e único aprovado foi o do
ex-presidente Fernando Collor, em 1992.
Passados 24 anos, chegou a vez de a
presidente Dilma Vana Rousseff passar
pela mesma agonia.
Por:Josiel Silva.