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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

NO RN A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER SÓ VÊM AUMENTANDO, A MÉDIA É DE UM ASSASSINATO A CADA DOIS DIAS. CONFIRA.

A cada dois dias em média, uma mulher é assassinada em algum lugar do Rio Grandedo Norte. Os dados são do Observatório da Violência do Rio Grande do Norte (OBVIO-RN) que divulgou relatório neste mês de novembro.

Os números, inclusive, deverão impulsionar o debate na audiência pública sobre os 16dias de Ativismo pela Não Violência contra Mulher, a serrealizado na próxima segunda-feira (27), a partir das 14 horas, no auditório da Assembleia Legislativa.

A proposição do debate é da socióloga e deputada estadual Márcia Maia que mostra preocupação quanto aos números apresentados pelo relatório que retrata os casos de assassinato contra mulheres cometidos entre 1 de janeiro e 17 de novembro de 2017 e que confirma o crescimento da violência contra a mulher no estado.

Em 2015, por exemplo, entre 1° de janeiro e 17 de novembro, ocorreram 99 assassinatos de mulheres no RN. No ano seguinte foram registrados no mesmo período 99 casos. Já em 2017 foram 140 casos, sendo a maior parte deles na região da Grande Natal, ou seja, um crescimento de quase 49% em relação ao ano de 2016 dentro do período pesquisado.

Dentre as 140 mulheres assassinadas do início do anoaté as primeiras semanas de novembro de 2017, 86 delas tinham entre 12 e 30 anos, com a maior parcela das vítimas na faixa entre 18 e 30 anos – este último, segmentoresponsável por mais da metade do total de mulheres mortas em crimes violentos.

Para Márcia Maia, as dificuldades na rede de atendimento e acolhimento à mulher vítima de violência precisam ser superadas para garantir a preservação de vidas, mas é fundamental promover a mudança do paradigma cultural machista para garantir que o fortalecimento do sentimentode igualdade de gênero e de oportunidades.

“Além da impunidade e a cultura machista existentes em nossa sociedade, outros fatores como a ausência de políticas públicas para fortalecer a cultura de paz, estruturas públicas adequadas para atender às vítimas de violência, programas de ressocializaçãoe acompanhamento dos agressores, além da falta de aparelhamento e capacitação das polícias Civil e Militar para dar atendimento aos casos de violência doméstica colaboram para o crescimento contínuo dessesnúmeros.

Se superarmos essas dificuldades, teremos de fato um caminho para vencer a violência contra a mulher”, afirmou a socióloga e deputada estadual.A audiência pública contará com a participação de representantes da Justiça Estadual, Ministério Público, Governo do Estado, titulares das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs), ONGs, UFRN e integrantes da rede de proteção e defesa dos direitos da mulher no Rio Grande do Norte.

16 dias de ativismo A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização anual, praticada simultaneamente por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados nesse enfrentamento.Desde sua primeira edição, em 1991, a iniciativa conquistou a adesão de cercade 160 países. Mundialmente,a Campanha inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacionaldos Direitos Humanos, passando pelo 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Fonte:Blog do BG.
POR:JSBLOGUEIRO.

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